Thursday, March 27, 2008
O my Luve's like a red, red rose
That's newly sprung in June;
O my Luve's like the melodie
That's sweetly played in tune.
As fair art thou, my bonnie lass,
So deep in luve am I;
And I will luve thee still, my dear,
Till a' the seas gang dry:
Till a' the seas gang dry, my dear,
And the rocks melt wi' the sun;
I will luve thee still, my dear,
While the sands o' life shall run.
And fare thee weel, my only Luve,
And fare thee weel awhile!
And I will come again, my Luve,
Tho' it ware ten thousand mile.
Robert Burns
Wednesday, March 26, 2008
Quiero que sepas una cosa.
Tu sabes como es esto: si miro la luna
de cristal, la rama roja del lento otoño
en mi ventana, si te toco junto al fuego
la implacable ceniza o el arrugado cuerpo
de la leña. Todo me lleva a ti, como si
todo lo que existe, aromas, luz, metales,
fueran de pequeños barcos que navegan
hacia las islas tuyas que me aguardan.
Ahora bien, si poco a poco dejas de
quererme, dejare de quererte poco a poco.
Si de pronto me olvidas no me busques que
ya te habre olvidado. Si consideras largo
y loco el viento de banderas que pasa por
mi vida y te decides a dejarme a la orilla
del corazon en que tengo raices, piensa que
en ese dia, a esa hora levantare los brazos
y saldran mis raices a buscar otra tierra.
Pero si cada dia cada hora sientes que
a mi estas destinada con dulzura implacable.
Si cada dia sube una flor a tus labios
a buscarme, ay amore mio, ay mia, en ti todo
ese fuego se repite, en mi nada se apaga ni
se olvida, mi amore se nutre de tua amor,
amada, y mientras vivas estara en tus
brazos sin salir de los mios.
Pablo Neruda
Saturday, March 15, 2008
On Going Unnoticed | |||||
| |||||
Tuesday, February 26, 2008
Sandals
I've a pair of misty green,
And another pair of sandals
Only you have seen.
In the shining silver sandals
I have sped to skies afar.
I have danced and gathered starbeams
On the highest swinging star.
In the misty gray-green sandals
On I have slipped through woodlands dim;
I have knelt a hidden altars--
There to breathe a low-toned hymn.
But the pair of scarlet sandals
Those I wore but one brief day;
And since you have left me--weeping
I have hidden them away.
Jean Rathburn Haines
Tuesday, February 19, 2008
Lampwork, silver and leather
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu
Fernando Pessoa
Wednesday, February 06, 2008
Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros Cinzelados
por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Florbela Espanca
Thursday, January 31, 2008
by Claude McKay
Too blue the silver-speckled sky,
For me to linger here, alas,
While happy winds go laughing by,
Wasting the golden hours indoors,
Washing windows and scrubbing floors.
Too wonderful the April night,
Too faintly sweet the first May flowers,
The stars too gloriously bright,
For me to spend the evening hours,
When fields are fresh and streams are leaping,
Wearied, exhausted, dully sleeping.